The protective arm of the renin -angiotensin system may counteract the intense inflammatory process in fetuses with posterior urethral valves / O braço protetor do sistema renina-angiotensina pode contrapor-se ao intenso processo inflamatório em fetos com válvula de uretra posterior

Abstract Objective: Posterior urethral valve is the most common lower urinary tract obstruction in male children. A high percentage of patients with posterior urethral valve evolve to end‐stage renal disease. Previous studies showed that cytokines, chemokines, and components of the renin-angiotensin system contribute to the renal damage in obstructive uropathies. The authors recently found that urine samples from fetuses with posterior urethral valve have increased levels of inflammatory molecules. The aim of this study was to measure renin-angiotensin system molecules and to investigate their correlation with previously detected inflammatory markers in the same urine samples of fetuses with posterior urethral valve. Methods: Urine samples from 24 fetuses with posterior urethral valve were collected and compared to those from 22 healthy male newborns at the same gestational age (controls). Renin-angiotensin system components levels were measured by enzyme‐linked immunosorbent assay. Results: Fetuses with posterior urethral valve presented increased urinary levels of angiotensin (Ang) I, Ang‐(1‐7) and angiotensin‐converting enzyme 2 in comparison with controls. ACE levels were significantly reduced and Ang II levels were similar in fetuses with posterior urethral valve in comparison with controls. Conclusions: Increased urinary levels of angiotensin‐converting enzyme 2 and of Ang‐(1‐7) in fetuses with posterior urethral valve could represent a regulatory response to the intense inflammatory process triggered by posterior urethral valve.

Resumo Objetivo: A válvula de uretra posterior é a obstrução do trato urinário inferior mais comum em crianças do sexo masculino. Uma alta porcentagem de pacientes com válvula de uretra posterior evolui para doença renal em estágio final. Estudos anteriores mostraram que citocinas, quimiocinas e componentes do sistema renina-angiotensina contribuem para o dano renal em uropatias obstrutivas. Recentemente, descobrimos que amostras de urina de fetos com válvula de uretra posterior tinham níveis aumentados de moléculas inflamatórias. O objetivo deste estudo foi medir as moléculas de renina-angiotensina e investigar sua correlação com marcadores inflamatórios previamente detectados nas mesmas amostras de urina de fetos com válvula de uretra posterior. Métodos: Amostras de urina de 24 fetos com válvula de uretra posterior foram coletadas e comparadas com amostras de urina de 22 recém-nascidos saudáveis de mesma idade gestacional (controles). Os níveis dos componentes de SRA foram medidos por ensaio de imunoabsorção enzimática. Resultados: Os fetos com válvula de uretra posterior apresentaram níveis urinários aumentados de angiotensina (Ang) I, Ang-(1-7) e enzima conversora de angiotensina 2 em comparação com os controles. Os níveis de enzima conversora de angiotensina eram significativamente menores e os níveis de Ang II eram semelhantes nos fetos com válvula de uretra posterior em comparação com os controles. Conclusões: O aumento dos níveis urinários de enzima conversora de angiotensina 2 e de Ang-(1-7) em fetos com válvula de uretra posterior poderia representar uma resposta regulatória ao intenso processo inflamatório desencadeado pela válvula de uretra posterior.

Lichen planus with multiple system involvement including the mouth, vagina, urethra, and scalp: a case report

This is a case report of lichen planus (LP) with multiple system involvement. A 35-year-old female patient was admitted in November 2014 with a 5-year history of painful/difficult sexual intercourse and loss of oral mucosa, and an 8-year history of focal hair loss. Earlier, the patient had been unable to adhere to corticosteroid therapy because of severe adverse side effects. In September 2014, labia minora mucosa defects and stricture of the urethral orifice (with dysuria), vaginal orifice, and vagina were identified. Biopsy was performed and a diagnosis of erosive LP was made. The patient was treated with an oral immunosuppressant (cyclosporine A) and urethral/vaginal dilatation. Urine flow rate and sex life were improved after 6 months and she discontinued medication. Four years later, the patient reported a good overall treatment efficacy. LP can involve multiple systems and should be considered in patients with dyspareunia. Immunosuppressive agents can achieve a satisfactory effect in patients with contraindication to corticosteroid.

Uncommon causes of anterior urethral diverticula in children: two cases and review of literature

Anterior urethral diverticula are rare in children. Anterior urethral valves and associated diverticulum is the commonly discussed pathological entity in children. There is a lack of awareness among clinicians regarding less common presentations of anterior urethral diverticula in children; which can have a diverse involvement of the urinary tract. This report describes two uncommon presentations of anterior urethral diverticula in children, their diagnoses and management. A systematic differential diagnosis and review of anterior urethral diverticula in children is also presented

Immunoglobulin G4-Related Sclerosing Disease Involving the Urethra: Case Report

Immunoglobulin G4 (IgG4)-related sclerosing disease is a systemic disease characterized by extensive IgG4-positive plasma cells and T-lymphocyte infiltration in various organs. We described the imaging findings of an IgG4-related inflammatory pseudotumor in the urethra. The urethral mass showed isoattenuation on unenhanced CT images, delayed enhancement on enhanced CT images, iso- to slight hyper-intensity on T1 and T2 weighted magnetic resonance images, diffusion restriction on diffusion weighted images, and heterogeneously low echogeneity on ultrasonography.

Conduta no tratamento do divertículo de uretra feminina / Treatment approach to female urethral diverticulum

Os divertículos de uretra feminina são incomuns e são mais freqüentes entre a terceira e a quinta décadas de vida. Geralmente é diagnosticado tardiamente. A maioria dos divertículos de uretra está relacionada à infecções recorrentes das glândulas periuretrais ou ao traumatismo uretral. . A uretrocistografia e a ressonância magnética são os métodos de imagem de maior valor no diagnóstico desta doença. O tratamento de eleição e a ressecção do divertículo.

Female urethral diverticula are uncommon and are more frequent between the third and fifth decades of life. They are usually diagnosed late. Most urethral diverticula are related to recurrent infections of the periurethral glands or urethral trauma. Cystourethrography and magnetic resonance imaging are the most valuable diagnostic methods. The treatment of choice is thte resection of the diverticulum.

Anterior urethral valves and diverticulum.

Anterior urethral valves with associated urethral diverticulum is a rare but important cause of infravesical obstructive uropathy in children. This condition can be a cause of significant morbidity and can even lead to end-stage renal disease. This rare condition should be included in the differential diagnosis while evaluating male infants with infravesical obstructive uropathy.

A Importância do diagnóstico da deficiência esfincteriana uretral intrínseca em mulheres com incontinência urinária de esforço / The Importance of intrinsec sphincter urethral deficiency diagnosis in woman with effort urinary incontinence

Incontinência urinária de esforço (IUE) é conceituada como toda observação de perda involuntária de urina pelo óstio uretral externo, sincrônica ao esforço, espirro ou tosse. (Abrams et al., 2002). Tem causa multifatorial sendo elemento gerador de exclusão social, interferindo na saúde física e mental da paciente e comprometendo sua qualidade de vida. O diagnóstico da enfermidade é essencial, uma vez que a incontinência de esforço pode ser causada por deficiência esfincteriana ou por hipermobilidade da uretra. Sua diferenciação é prioridade antes de se propor tratamento cirúrgico, visto que os procedimentos de colpossuspenção retropúbicos tradicionais podem ter índices de falha de até 35 porcento em pacientes com defeito esfincteriano (Raz et al., 1992). Embora esta classificação permita distinguir duas bases fisiopatológicas distintas, é importante enfatizar que esta divisão não é absoluta. Existe espectro no qual os dois tipos podem co-existir independentemente. O termo "deficiência esfincteriana uretral intrínseca" refere-se ao subtipo de incontinência urinária de esforço causada pela inabilidade do mecanismo esfincteriano uretral em manter a coaptação da mucosa tanto no repouso quanto ao esforço físico. Difere da hipermobilidade do colo vesical por fatores de risco diferentes, maior gravidade dos sintomas e pior resposta ao tratamento (Bump et al., 1997). Esforços têm sido feitos na definição, reconhecimento, demonstração objetiva e manejo da deficiência esfincteriana intrínseca (Blaivas, 1991). Assim, a identificação pré-operatória destas pacientes é parte fundamental da propedêutica uroginecológica para o sucesso cirúrgico

Giant prostatic calculus associated with giant urethral calculus

We report 2 cases of giant prostatic calculi associated with giant renal calculi. Both patients were advanced in age and had a long history of urethral strictures and urinary tract infection. They were anemic and their serum creatinine levels were also raised. Diagnosis in both cases was made by rectal examination, and confirmed by plain radiography. Treatment was by suprapubic cystolithotomy preceded by retrograde manipulation of the urethral calculi after control of their urinary tract infection. Both patients made an uneventful recovery, and required regular dilatations of their urethral strictures

Divertículo de uretra feminina: apresentaçäo de 20 casos / Female urethral didiverticulum: presentation of 20 cases

Foram avaliadas 20 pacientes com divertículo de uretra. As pacientes apresentavam massa na parede anterior da vagina, infecçao urinária recorrente ou incontinência urinária. O diagnóstico foi realizado através de cistouretrografia miccional ou, mais recentemente, com a ultra-sonografia transvaginal. Todos os casos foram submetidos a tratamento cirúrgico pela técnica de Leach e Raz, e nao houve nenhum caso de complicaçao pós-operatória.

Semiologia da bexiga e uretra / Semiology of the bladder and the urethra

O avanço da tecnologia foi responsável pelo surgimento de novos métodos de diagnóstico dos distúrbios vesicais e uretrais, permitindo também, um enfoque sobre o real valor de exames já consagrados. A despeito de todo esse progresso, a história e o exame físico säo o ponto de partida para o diagnóstico urológico

Semiologia do paciente urológico: pênis e uretra / Semiology of the urologic patient: penis and urethra

O autor faz uma revisäo dos principais aspectos da Semiologia do pênis e da uretra. Em que pese todos os avanços, a abordagem ao paciente dependente de uma história completa, um exame físico completo, e fazer exame qualitativo de urina. O armamentário diagnóstico também foi revisado

Divertículo uretral no diagnóstico diferencial da incontinência urinária / Urethral diverticula in the differential diagnosis of urinary incontinence

É apresentado um caso de incontinência urinária de esforço com sintomas atípicos evoluindo com recidiva precoce após a correçåo cirúrgica, realizada através da técnica de Marshall-Marchetti-Krnatz. A propedêutica realizada no pós-operatório revelou um divertículo uretral. A aplicaçåo adequada dos métodos propedêuticos específicos nas portadoras de incontinência urinária de esforço de caráter atípico ou associada a sintomas irritativos do trato urinário inferior faz-se necessária a fim de aumentar a especificidade diagnósticada e o sucesso terapêutico

Estudio radiológico de la uretra masculina / Radiologic evaluation of male uretra

De 1989 a la fecha la técnica para el estudio de uretrograma o bien uretrocistograma miccional lo hemos modificado con el uso de la técnica del balón de Foley de 1.5ml colocado a nivel de la fosa navicular para realizar el uretograma de llenado y valorar así la uretra anterior y posterior. Es un método práctico, fácil de realizar y menos doloroso para el paciente